quarta-feira, 8 de junho de 2016

CARACTERÍSTICAS E DIFERENCIAÇÃO ENTRE OS FILOS DO REINO METAZOA - RESUMO


Poríferos:

1 – Blástula (apomorfia dos metazoas);

2 – Sem tecidos;

3 – Assimétricos ou com simetria radial;

4 – Aquáticos;

5 – Possuem poros, por onde a água entra, trazendo nutrientes e

6 – Digestão intracelular.

Exemplo: esponjas.

Cnidários:

1 – Após a fase da blástula, desenvolvem dois folhetos embrionários – endoderme e

ectoderme -, constituindo-se diblásticos.

2 – Surge cavidade disgetiva – cavidade gastrovascular; digestão intra e extracelular

(intracorpórea).

3 – Sistema nervoso difuso, que permite a locomoção;

4 – Simetria radial

Exemplos: Águas-vivas e caravelas.

Platelmintos:

1 – Triblásticos acelemados: possuem três folhetos embrionários: a ectoderme, a

endoderme e a mesoderme, que se desenvolve entre a ecto e a endoderme. Não possuem

celoma;

2 – Simetria bilateral;

3 – Sistema digestório incompleto;

4 - Apresentam um processo chamado cefalização, ou seja, uma cabeça com estruturas

nervosas e sensoriais, o que facilita o movimento.

terça-feira, 7 de junho de 2016

                                                Metazoa

                                                          Reino animalia


      O Reino dos Animais, provavelmente o mais conhecido dentre todos, é formado por animais com certas características:
 
-Pluricelularidade;
-Heterotróficos;
-Eucariontes;
-Células agrupadas de forma a constituir um tecido biológico;
-Tecido nervoso;
 -Desprovidos de parede celular;
-Possibilidade de movimento, mesmo que algumas espécies sejam fixas ao solo; 
- Na maioria, se reproduzem de forma sexuada.
        
            A apomorfia deste reino encontra-se na ligação que as células possuem. Em reinos mais primitivos elas apenas estão próximas, não conectadas. Já no reino Metazoa, elas se ligam, normalmente, por colágeno.
            
             O reino se divide entre diversos filos, são eles:

-Poríferos;
-Cnidários;
-Platelmintos;
-Nematóides;
-Anelídeos;
-Artrópodes;
-Moluscos;
-Equinodermos;
-Cordados.



                                             Platelmintos

Os platelmintos são vermes de corpo achatado dorso-ventralmente (platy=

chato; helminto= verme), com simetria bilateral. Podem ser parasitas ou de vida livre.

Os de vida livre podem viver nos mares, água doce ou em ambientes terrestres

úmidos. Como parasitas de seres humanos podemos citar a tênia e o Schistosoma

mansoni, causador da teníase e a esquistossomose. E como parasitas de vaca/boi ou

porco a Taenia solium ou Taenia saginata, causanto a cisticercose.

                                          Características:

- São acelomados e triblásticos [possuem os três folhetos germinativos:

ectoderme (revestimento externo), mesoderme (musculatura e parênquima) e

endoderme (intestino e a parede do corpo)]. Possuem simetria bilateral.


- O sistema digestório dos platelmintos é incompleto, ou seja, a boca é a única

abertura para o exterior, não possuindo ânus. A digestão pode ser intra ou

extracelular. O intestino é bastante ramificado, o que facilita a distribuição do alimento

digerido. O que não é utilizado na digestão é eliminado pela boca.


- Não possuem sistema respiratório, e as trocas gasosas são feitas pela

epiderme, por difusão (tegumentar ou cutânea) ocorre nas espécies de vida livre, pois

as parasitas fazem respiração anaeróbia.


- Não possuem sistema circulatório.


- Não possuem esqueleto, mas possuem uma musculatura do tipo lisa, que

favorece a movimentação e locomoção do animal, podendo ter a colaboração de


- O sistema nervoso dos platelmintos é chamado ganglionar, formado por dois

gânglios nervosos, que estão ligados a dois cordões nervosos ventrais e longitudinais,

que são ligados por comissuras transversais e que percorrem toda a região ventral,


- A reprodução pode ser assexuada por regeneração ou sexuada por

fecundação cruzada (hermafroditas), por fecundação interna (desenvolvimento direto).
                                                         Poríferos

Os poríferos, também conhecidos como espongiários ou simplesmente esponjas, surgiram

provavelmente há cerca de 1 bilhão de anos. Supõe-se que eles sejam originados de seres

unicelulares e heterótrofos que se agrupam em colônias.

Antes da invenção das esponjas sintéticas, as esponjas naturais eram muito usadas pelas pessoas

para tomar banho e na limpeza doméstica, para esfregar panelas e copos, por exemplo. A esponja

natural é o esqueleto macio de certas espécies de animais do grupo dos poríferos; esses

esqueletos são feitos de um emaranhado de delicadas fibras de uma proteína chamada espongina.

Esses animais não possuem tecidos bem definidos e não apresentam órgãos e nem sistemas.

São exclusivamente aquáticos, predominantemente marinhos, mas existem algumas espécies

que vivem em água doce.

Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas submersas, como conchas, onde podem formar

colônias de coloração variadas. Podem ses encontrados desde as regiões mais rasas das praias até

profundidades de aproximadamente 6 mil metros. Alimentam-se de restos orgânicos ou de

microorganismos que capturam filtrando a água que penetra em seu corpo, como veremos

adiante. Por sua vez, servem de alimento para algumas espécies de animais, como certos

moluscos, ouriços-do- mar, estrelas-do- mar, peixes e tartarugas.

                                         Organização do corpo dos poríferos

O corpo de um porífero possui células que apresentam uma certa divisão de trabalho. Algumas

dessas células são organizadas de tal maneira que formam pequenos orifícios,

denominados poros, em todo o corpo do animal. É por isso que esses seres recebem o nome de

poríferos (do latim porus: 'poro'; ferre: 'portador').

Observe no esquema abaixo que a água penetra no corpo do animal através dos vários poros

existentes em seu corpo. Ela alcança então uma cavidade central denominada átrio. Observe

também que a parede do corpo é revestida externamente por células achatadas que formam a

epiderme. Já internamente, a parede do corpo é revestida por células denominadas coanócitos.




Cada coanócito possui um longo flagelo. O batimento dos flagelos promove um contínuo fluxo de

água do ambiente para o átrio do animal. A essa água estão misturados restos orgânicos e

microorganismos, que são capturados e digeridos pelos coanócitos. O material digerido é então

distribuído para as demais células do animal. Como a digestão ocorre no interior de células, diz-se

que os poríferos apresentam digestão intracelular.

Os poríferos são animais filtradores, já que filtram a água que penetra em seu corpo, retirando

dela alimento e gás oxigênio. Depois disso, a água com resíduos do metabolismo desses animais é

eliminada para o ambiente por meio de uma abertura denominada ósculo.

O esqueleto das esponjas é formado por diversos tipos de substâncias. Entre elas destacam-se

asespícolas de calcário ou de sílica, com formas variadas, e uma rede de proteína chamada

espongina.


Em certas esponjas, o esqueleto não possui espículas, mas tem a rede de espongina bastante

desenvolvida. As esponjas desse tipo é que foram muito utilizadas no passado para banho e

limpeza doméstica como no texto acima.
Espícula em detalhe - Microscopia
eletrônica



Espículas que sustentam o corpo dos
 poríferos.          


Fonte:

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero.php

http://www.infoescola.com/biologia/poriferos-porifera/

http://www.estudopratico.com.br/poriferos/

sábado, 23 de abril de 2016

Afinal, seres vivos

ou não?

Os vírus são formados basicamente por uma cápsula protéica

envolvendo seu material genético, que dependendo do tipo de

vírus pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos.

Eles não possuem atividades metabólicas quando fora de uma

célula hospedeira.Não podem captar nutrientes, utilizar

energia, ou fazer qualquer tipo de atividade metabólica, mas

são capazes de reproduzir-se e estão presentes em todos os

reinos do mundo natural.Por motivos como estes,se tornam

tema de um grande debate na comunidade científica os vírus

serem vivos ou não.

O vírus é um dos principais responsáveis por doenças

vegetais, podendo ser transmitido de diversas formas.E nas

doenças animais assim como nas vegetais, a maioria é

causada por eles.

Apesar de terem algumas características que são atribuídas a

seres vivos, eles não possuem algo essencial que caracteriza

a vida, no caso, o metabolismo.
IMPORTÂNCIA DOS VÍRUS

Apesar da maioria dos vírus ser prejudicial, alguns podem ser benéficos aos seres

humanos e até salvar vidas. Na terapia genética, vírus geneticamente modificados transportam

genes normais para dentro das células doentes, substituindo genes alterados podendo assim,

curar doenças genéticas.


Figura 1 Tipo possível de terapia gênica.

Além disso, os vírus também têm grande importância no ecológica. Esses organismos

sofrem muitas mutações e, por isso, apresentam grande variabilidade genética, o que

contribui paras uma rápida adaptação às novidades ambientais. Eles são abundantes em

alguns ambientes, nos quais influenciam no crescimento e mortalidade de muitos indivíduos.

Podem também ser utilizados no controle biológico. No Brasil, por exemplo, as

espécies de vírus Baculovírus anticarsia e Baculovírus spodoptera têm sido usadas no controle

biológico em lavouras de soja e de milho, respectivamente, matando lagartas que atingem a

folhagem das plantações de soja e as espigas jovens de milho.

Figura 1: http://msalx.revistaescola.abril.com.br/2013/02/13/1748/Nteu9/veja-terapia-

genetica.jpeg, acessado em 15.04.16, às 16:24h.

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php, acessado em

15.04.16, às 16:24h.

http://icb.ufmg.info/mic/diaadia/wp-content/uploads/2012/10/V%C3%ADrus-ECI.pdf,

acessado em 15.04.16, às 16:24h.
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

Existem centenas de vírus que se alojam no corpo humano, causando infecções. Nas

infecções virais, é comum haver o período de incubação, quando já há a infecção, mas não há

manifestação dos sintomas. Em geral, ou a célula sofre lise e é destruída devido à ruptura da

membrana, liberando novos vírions, ou ela tem seu material genético alterado e passa a se

reproduzir desordenadamente, gerando um tumor, que é o que acontece na infecção por

oncovírus, os quais são causadores de câncer.

 Devido à grande variabilidade genética que possuem, os vírus tornam-se difíceis de

matar. Isso dificulta a produção de vacinas e de medicamentos para combatê-los.

Algumas dessas doenças são:

1. A Aids, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é um exemplo de doença causada

por vírus. Nesse caso, um retrovírus, o HIV, infecta as células sanguíneas de defesa

do organismo, expondo-o à infecção por diversos outros invasores. Nas fases

iniciais da doença, o organismo ainda controla a multiplicação viral e a pessoa não

tem sintomas. Porém, quando o sistema de defesa é muito danificado, a aids se

manifesta por meio de infecções que se evidenciam quando a imunidade está

muito baixa. Não há vacina contra o HIV. É importante que haja prevenção, com o

uso de preservativos e o controle de produtos sanguíneos.

2. Zika Vírus também é uma doença viral, causada pelo vírus ZIKV e transmitida pelo

mosquito Aedes Egypti. Após picar alguém contaminado, o mosquito pode

transportar o ZIKV durante toda a sua vida. Sendo assim, transmite a doença a

todos que não possuem os anticorpos contra esse agente patogênico. A doença

costuma evoluir de forma benigna, com sintomas como febre, coceira e dores

musculares, que tendem a desaparecer em 3 a 7 dias. Para o tratamento é

indicado o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim

como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por

causa do risco aumentado de hemorragias.

3. A herpes simples é causada pelo Herpes simplex vírus (HSV), vírus transmitido pela

saliva ou pelo contato pessoal íntimo. Esses vírus podem ficar latentes na pele sem

provocar lesões devido ao bom funcionamento do sistema imunológico do

indivíduo. A manifestação da doença caracteriza-se pelo aparecimento de

pequenas lesões nos lábios, na cavidade bucal e nos genitais. Pode, ainda,

provocar febre, mal-estar e irritação. O tratamento consiste em utilizar

medicamentos e pomadas para aliviar os sintomas.