Afinal, seres vivos
ou não?
Os vírus são formados basicamente por uma cápsula protéica
envolvendo seu material genético, que dependendo do tipo de
vírus pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos.
Eles não possuem atividades metabólicas quando fora de uma
célula hospedeira.Não podem captar nutrientes, utilizar
energia, ou fazer qualquer tipo de atividade metabólica, mas
são capazes de reproduzir-se e estão presentes em todos os
reinos do mundo natural.Por motivos como estes,se tornam
tema de um grande debate na comunidade científica os vírus
serem vivos ou não.
O vírus é um dos principais responsáveis por doenças
vegetais, podendo ser transmitido de diversas formas.E nas
doenças animais assim como nas vegetais, a maioria é
causada por eles.
Apesar de terem algumas características que são atribuídas a
seres vivos, eles não possuem algo essencial que caracteriza
a vida, no caso, o metabolismo.
sábado, 23 de abril de 2016
IMPORTÂNCIA DOS VÍRUS
Apesar da maioria dos vírus ser prejudicial, alguns podem ser benéficos aos seres
humanos e até salvar vidas. Na terapia genética, vírus geneticamente modificados transportam
genes normais para dentro das células doentes, substituindo genes alterados podendo assim,
curar doenças genéticas.

Figura 1 Tipo possível de terapia gênica.
Além disso, os vírus também têm grande importância no ecológica. Esses organismos
sofrem muitas mutações e, por isso, apresentam grande variabilidade genética, o que
contribui paras uma rápida adaptação às novidades ambientais. Eles são abundantes em
alguns ambientes, nos quais influenciam no crescimento e mortalidade de muitos indivíduos.
Podem também ser utilizados no controle biológico. No Brasil, por exemplo, as
espécies de vírus Baculovírus anticarsia e Baculovírus spodoptera têm sido usadas no controle
biológico em lavouras de soja e de milho, respectivamente, matando lagartas que atingem a
folhagem das plantações de soja e as espigas jovens de milho.
Figura 1: http://msalx.revistaescola.abril.com.br/2013/02/13/1748/Nteu9/veja-terapia-
genetica.jpeg, acessado em 15.04.16, às 16:24h.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php, acessado em
15.04.16, às 16:24h.
http://icb.ufmg.info/mic/diaadia/wp-content/uploads/2012/10/V%C3%ADrus-ECI.pdf,
acessado em 15.04.16, às 16:24h.
Apesar da maioria dos vírus ser prejudicial, alguns podem ser benéficos aos seres
humanos e até salvar vidas. Na terapia genética, vírus geneticamente modificados transportam
genes normais para dentro das células doentes, substituindo genes alterados podendo assim,
curar doenças genéticas.
Figura 1 Tipo possível de terapia gênica.
Além disso, os vírus também têm grande importância no ecológica. Esses organismos
sofrem muitas mutações e, por isso, apresentam grande variabilidade genética, o que
contribui paras uma rápida adaptação às novidades ambientais. Eles são abundantes em
alguns ambientes, nos quais influenciam no crescimento e mortalidade de muitos indivíduos.
Podem também ser utilizados no controle biológico. No Brasil, por exemplo, as
espécies de vírus Baculovírus anticarsia e Baculovírus spodoptera têm sido usadas no controle
biológico em lavouras de soja e de milho, respectivamente, matando lagartas que atingem a
folhagem das plantações de soja e as espigas jovens de milho.
Figura 1: http://msalx.revistaescola.abril.com.br/2013/02/13/1748/Nteu9/veja-terapia-
genetica.jpeg, acessado em 15.04.16, às 16:24h.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php, acessado em
15.04.16, às 16:24h.
http://icb.ufmg.info/mic/diaadia/wp-content/uploads/2012/10/V%C3%ADrus-ECI.pdf,
acessado em 15.04.16, às 16:24h.
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
Existem centenas de vírus que se alojam no corpo humano, causando infecções. Nas
infecções virais, é comum haver o período de incubação, quando já há a infecção, mas não há
manifestação dos sintomas. Em geral, ou a célula sofre lise e é destruída devido à ruptura da
membrana, liberando novos vírions, ou ela tem seu material genético alterado e passa a se
reproduzir desordenadamente, gerando um tumor, que é o que acontece na infecção por
oncovírus, os quais são causadores de câncer.
Devido à grande variabilidade genética que possuem, os vírus tornam-se difíceis de
matar. Isso dificulta a produção de vacinas e de medicamentos para combatê-los.
Algumas dessas doenças são:
1. A Aids, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é um exemplo de doença causada
por vírus. Nesse caso, um retrovírus, o HIV, infecta as células sanguíneas de defesa
do organismo, expondo-o à infecção por diversos outros invasores. Nas fases
iniciais da doença, o organismo ainda controla a multiplicação viral e a pessoa não
tem sintomas. Porém, quando o sistema de defesa é muito danificado, a aids se
manifesta por meio de infecções que se evidenciam quando a imunidade está
muito baixa. Não há vacina contra o HIV. É importante que haja prevenção, com o
uso de preservativos e o controle de produtos sanguíneos.
2. Zika Vírus também é uma doença viral, causada pelo vírus ZIKV e transmitida pelo
mosquito Aedes Egypti. Após picar alguém contaminado, o mosquito pode
transportar o ZIKV durante toda a sua vida. Sendo assim, transmite a doença a
todos que não possuem os anticorpos contra esse agente patogênico. A doença
costuma evoluir de forma benigna, com sintomas como febre, coceira e dores
musculares, que tendem a desaparecer em 3 a 7 dias. Para o tratamento é
indicado o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim
como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por
causa do risco aumentado de hemorragias.
3. A herpes simples é causada pelo Herpes simplex vírus (HSV), vírus transmitido pela
saliva ou pelo contato pessoal íntimo. Esses vírus podem ficar latentes na pele sem
provocar lesões devido ao bom funcionamento do sistema imunológico do
indivíduo. A manifestação da doença caracteriza-se pelo aparecimento de
pequenas lesões nos lábios, na cavidade bucal e nos genitais. Pode, ainda,
provocar febre, mal-estar e irritação. O tratamento consiste em utilizar
medicamentos e pomadas para aliviar os sintomas.
Existem centenas de vírus que se alojam no corpo humano, causando infecções. Nas
infecções virais, é comum haver o período de incubação, quando já há a infecção, mas não há
manifestação dos sintomas. Em geral, ou a célula sofre lise e é destruída devido à ruptura da
membrana, liberando novos vírions, ou ela tem seu material genético alterado e passa a se
reproduzir desordenadamente, gerando um tumor, que é o que acontece na infecção por
oncovírus, os quais são causadores de câncer.
Devido à grande variabilidade genética que possuem, os vírus tornam-se difíceis de
matar. Isso dificulta a produção de vacinas e de medicamentos para combatê-los.
Algumas dessas doenças são:
1. A Aids, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é um exemplo de doença causada
por vírus. Nesse caso, um retrovírus, o HIV, infecta as células sanguíneas de defesa
do organismo, expondo-o à infecção por diversos outros invasores. Nas fases
iniciais da doença, o organismo ainda controla a multiplicação viral e a pessoa não
tem sintomas. Porém, quando o sistema de defesa é muito danificado, a aids se
manifesta por meio de infecções que se evidenciam quando a imunidade está
muito baixa. Não há vacina contra o HIV. É importante que haja prevenção, com o
uso de preservativos e o controle de produtos sanguíneos.
2. Zika Vírus também é uma doença viral, causada pelo vírus ZIKV e transmitida pelo
mosquito Aedes Egypti. Após picar alguém contaminado, o mosquito pode
transportar o ZIKV durante toda a sua vida. Sendo assim, transmite a doença a
todos que não possuem os anticorpos contra esse agente patogênico. A doença
costuma evoluir de forma benigna, com sintomas como febre, coceira e dores
musculares, que tendem a desaparecer em 3 a 7 dias. Para o tratamento é
indicado o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim
como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por
causa do risco aumentado de hemorragias.
3. A herpes simples é causada pelo Herpes simplex vírus (HSV), vírus transmitido pela
saliva ou pelo contato pessoal íntimo. Esses vírus podem ficar latentes na pele sem
provocar lesões devido ao bom funcionamento do sistema imunológico do
indivíduo. A manifestação da doença caracteriza-se pelo aparecimento de
pequenas lesões nos lábios, na cavidade bucal e nos genitais. Pode, ainda,
provocar febre, mal-estar e irritação. O tratamento consiste em utilizar
medicamentos e pomadas para aliviar os sintomas.
Reino Monera
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também
chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica
(sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8
micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da
Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As
bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e,
inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto
aeróbia, quanto anaerobiamente;
agentes que provocam doença no homem;
em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na
indústria de transformação do leite em coalhada;
no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o
nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias,
entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.
Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente
ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém
os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática,
hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que
constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide.
Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética,
de composição química específica de bactérias).É comum existirem plasmídios -
moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo
hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.
Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro
envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias
causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na
cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a
doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia
letal.
A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste
externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química
exclusiva das bactérias conhecida como mureína.
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também
chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica
(sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8
micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da
Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As
bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e,
inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto
aeróbia, quanto anaerobiamente;
agentes que provocam doença no homem;
em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na
indústria de transformação do leite em coalhada;
no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o
nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias,
entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.
Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente
ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém
os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática,
hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que
constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide.
Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética,
de composição química específica de bactérias).É comum existirem plasmídios -
moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo
hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.
Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro
envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias
causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na
cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a
doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia
letal.
A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste
externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química
exclusiva das bactérias conhecida como mureína.
Considerando que uma única espécie pode receber diversos nomes vulgares,
a nomenclatura biológica se torna uma importante ferramenta de
comunicação entre cientistas e sociedade em geral, já que padroniza as
informações referentes a indivíduos de uma espécie. A fim de padronizar
forma de nomear espécies, Linneaus criou regras:
Nomes devem ser escrito em latim ou latinizados.
Devem ser formados por duas palavras, 1° para o gênero e a 2° para
espécie.
1° letra da primeira palavra é escrita em letra maiúscula
No texto impresso as palavras devem ser destacados com itálico.
No texto à mão devem ser sublinhados de forma separada.
Se o gênero for citado de forma abrangente, colocamos abreviação sp após a primeira palavra
(referente ao gênero)
A ideia da diversidade das espécies surgiu com a junção da taxonomia e da biogeografia. A
segunda é uma ciência que se ocupa da localização geográfica da ocorrência das espécies, e a
primeira, do estudo, descrição e classificação de novas espécies, a Taxonomia. Na verdade, antes
da taxonomia surgir como ciência, haviam os estudiosos que eram chamados de "naturalistas".
Dentre eles estavam, inclusive, alguns filósofos como Aristóteles e Plínio. Mas, foi só à partir do
século XVIII, quando Lineu criou um sistema de classificação de espécies que formaria a base do
sistema atual, que o estudo das espécies começou a se tornar um ramo distinto das outras ciências
trazendo a ideia da “diversidade da vida” no planeta. Ou, biodiversidade.
Entretanto, o termo biodiversidade só ganharia mais importância à partir de 1988 quando o
ecólogo de Harvard, Edward Wilson publicou um livro onde trazia o termo utilizado em uma
convenção nos EUA. A biodiversidade é o que garante o equilíbrio dos ecossistemas e, por tabela,
do mundo todo. Os danos causados à biodiversidade não afetam somente as espécies que habitam
determinado local, mas, todas as outras e o próprio ambiente uma vez que afeta a fina rede de
relações entre as espécies e entre estas e o meio em que vivem. Para tentar preservar toda a riqueza
de vida do planeta é necessário conhecer os diversos mecanismos ligados à sua preservação e,
principalmente, não interferir.
A principal ameaça à biodiversidade do planeta é justamente a ação humana através de
desmatamentos, queimadas e alterações antrópicas no clima e nos ecossistemas. Podemos citar
como exemplo, a intervenção humana nas Ilhas de Fernando de Noronha, onde foi introduzida uma
espécie de lagarto, o teju, para que se alimentasse dos roedores que infestaram a ilha por causa dos
navios que ali aportavam. Entretanto, o teju preferiu se alimentar de ovos das aves e tartarugas que
se reproduzem no local pondo em risco a biodiversidade do arquipélago e se tornando uma praga.
Mas o pior é que por causa dos desmatamentos e queimadas diversas espécies são extintas antes
mesmo de poderem ser estudadas ou de que alguma ação seja tomada para se tentar preserválas.
A cada ano são descobertas em média cerca de 13.000 novas espécies e estimase que existam
cerca de 1,7 milhões de espécies conhecidas no planeta. Mas, esses números são ainda muito
distantes do que pode existir na realidade, pois não existe nenhuma lista geral de espécies e mesmo
com todos os esforços, a classificação e estudo das diversas espécies do planeta é quase uma
corrida contra o tempo, antes que o homem termine por destruir o que ainda nem foi conhecido.
Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao
longo do tempo, dando origem a espécies novas.
A evolução tem suas bases fortemente corroboradas pelo estudo comparativo dos organismos,
sejam fósseis ou atuais. Os tópicos mais importantes desse estudo serão apresentados de forma
Por homologia entendese semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida
unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas
homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há
similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verificase que
ambas têm a mesma origem embriológica e estão, ainda associadas á mesma função. A homologia
entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral
comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que
originaram várias espécies diferentes, falase em irradiação adaptava.
Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas
estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade
Analogia: referese à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução
da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem
embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o vôo. São, portanto,
As estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco. Elas fornecem indícios
da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando
organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma
função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.
Ao contrário da irradiação adaptativa (caracterizada pela diferenciação de organismos a partir de
um ancestral comum dando origem a vários grupos diferentes adaptados a explorar ambientes
diferentes) a evolução convergente ou convergência evolutiva é caracterizada pela adaptação de
diferentes organismos a uma condição ecológica igual, assim, as formas do corpo do golfinho, dos
peixes, especialmente tubarões, e de um réptil fóssil chamado ictiossauro são bastante semelhantes,
adaptadas à natação. Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da
adaptação desses organismos ao ambiente aquático.
a nomenclatura biológica se torna uma importante ferramenta de
comunicação entre cientistas e sociedade em geral, já que padroniza as
informações referentes a indivíduos de uma espécie. A fim de padronizar
forma de nomear espécies, Linneaus criou regras:
Nomes devem ser escrito em latim ou latinizados.
Devem ser formados por duas palavras, 1° para o gênero e a 2° para
espécie.
1° letra da primeira palavra é escrita em letra maiúscula
No texto impresso as palavras devem ser destacados com itálico.
No texto à mão devem ser sublinhados de forma separada.
Se o gênero for citado de forma abrangente, colocamos abreviação sp após a primeira palavra
(referente ao gênero)
A ideia da diversidade das espécies surgiu com a junção da taxonomia e da biogeografia. A
segunda é uma ciência que se ocupa da localização geográfica da ocorrência das espécies, e a
primeira, do estudo, descrição e classificação de novas espécies, a Taxonomia. Na verdade, antes
da taxonomia surgir como ciência, haviam os estudiosos que eram chamados de "naturalistas".
Dentre eles estavam, inclusive, alguns filósofos como Aristóteles e Plínio. Mas, foi só à partir do
século XVIII, quando Lineu criou um sistema de classificação de espécies que formaria a base do
sistema atual, que o estudo das espécies começou a se tornar um ramo distinto das outras ciências
trazendo a ideia da “diversidade da vida” no planeta. Ou, biodiversidade.
Entretanto, o termo biodiversidade só ganharia mais importância à partir de 1988 quando o
ecólogo de Harvard, Edward Wilson publicou um livro onde trazia o termo utilizado em uma
convenção nos EUA. A biodiversidade é o que garante o equilíbrio dos ecossistemas e, por tabela,
do mundo todo. Os danos causados à biodiversidade não afetam somente as espécies que habitam
determinado local, mas, todas as outras e o próprio ambiente uma vez que afeta a fina rede de
relações entre as espécies e entre estas e o meio em que vivem. Para tentar preservar toda a riqueza
de vida do planeta é necessário conhecer os diversos mecanismos ligados à sua preservação e,
principalmente, não interferir.
A principal ameaça à biodiversidade do planeta é justamente a ação humana através de
desmatamentos, queimadas e alterações antrópicas no clima e nos ecossistemas. Podemos citar
como exemplo, a intervenção humana nas Ilhas de Fernando de Noronha, onde foi introduzida uma
espécie de lagarto, o teju, para que se alimentasse dos roedores que infestaram a ilha por causa dos
navios que ali aportavam. Entretanto, o teju preferiu se alimentar de ovos das aves e tartarugas que
se reproduzem no local pondo em risco a biodiversidade do arquipélago e se tornando uma praga.
Mas o pior é que por causa dos desmatamentos e queimadas diversas espécies são extintas antes
mesmo de poderem ser estudadas ou de que alguma ação seja tomada para se tentar preserválas.
A cada ano são descobertas em média cerca de 13.000 novas espécies e estimase que existam
cerca de 1,7 milhões de espécies conhecidas no planeta. Mas, esses números são ainda muito
distantes do que pode existir na realidade, pois não existe nenhuma lista geral de espécies e mesmo
com todos os esforços, a classificação e estudo das diversas espécies do planeta é quase uma
corrida contra o tempo, antes que o homem termine por destruir o que ainda nem foi conhecido.
Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao
longo do tempo, dando origem a espécies novas.
A evolução tem suas bases fortemente corroboradas pelo estudo comparativo dos organismos,
sejam fósseis ou atuais. Os tópicos mais importantes desse estudo serão apresentados de forma
Por homologia entendese semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida
unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas
homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há
similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verificase que
ambas têm a mesma origem embriológica e estão, ainda associadas á mesma função. A homologia
entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral
comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que
originaram várias espécies diferentes, falase em irradiação adaptava.
Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas
estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade
Analogia: referese à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução
da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem
embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o vôo. São, portanto,
As estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco. Elas fornecem indícios
da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando
organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma
função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.
Ao contrário da irradiação adaptativa (caracterizada pela diferenciação de organismos a partir de
um ancestral comum dando origem a vários grupos diferentes adaptados a explorar ambientes
diferentes) a evolução convergente ou convergência evolutiva é caracterizada pela adaptação de
diferentes organismos a uma condição ecológica igual, assim, as formas do corpo do golfinho, dos
peixes, especialmente tubarões, e de um réptil fóssil chamado ictiossauro são bastante semelhantes,
adaptadas à natação. Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da
adaptação desses organismos ao ambiente aquático.
terça-feira, 12 de abril de 2016
Há diversos tipos de antibióticos, e os meios que eles possuem para neutralizar as bactérias são igualmente amplos. Por exemplo, há aqueles que atuam sobre a parede celular destruindo-a, causando a exposição da membrana celular ao meio, o que leva a morte da bactéria. Outros atuam sobre a membrana plasmática, anulando sua permeabilidade seletiva que é essencial para a vida da bactéria. Outras podem atuar sobre o DNA, sobre a transcrição (RNA) ou sobre a síntese de proteínas. Abaixo estão listados alguns antibióticos e como agem nas bactérias:
Vancomicina: atua sobre a parede celular
Gentamicina: atua sobre a síntese proteica
Amicacina: atua sobre a transcrição
Poliximina B: atua sobre a membrana plasmática
Ciprofloxacino:atua sobre o DNA
Oxacilina: atua sobre a parede celular
Mupirocina: atua sobre síntese proteica
Vancomicina: atua sobre a parede celular
Gentamicina: atua sobre a síntese proteica
Amicacina: atua sobre a transcrição
Poliximina B: atua sobre a membrana plasmática
Ciprofloxacino:atua sobre o DNA
Oxacilina: atua sobre a parede celular
Mupirocina: atua sobre síntese proteica
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