sábado, 23 de abril de 2016

Considerando que uma única espécie pode receber diversos nomes vulgares,

a nomenclatura biológica se torna uma importante ferramenta de

comunicação entre cientistas e sociedade em geral, já que padroniza as

informações referentes a indivíduos de uma espécie. A fim de padronizar

forma de nomear espécies, Linneaus criou regras:

­Nomes devem ser escrito em latim ou latinizados.

­Devem ser formados por duas palavras, 1° para o gênero e a 2° para

espécie.

­1° letra da primeira palavra é escrita em letra maiúscula

­No texto impresso as palavras devem ser destacados com itálico.

­No texto à mão devem ser sublinhados de forma separada.

­Se o gênero for citado de forma abrangente, colocamos abreviação sp após a primeira palavra

(referente ao gênero)

A ideia da diversidade das espécies surgiu com a junção da taxonomia e da biogeografia. A

segunda é uma ciência que se ocupa da localização geográfica da ocorrência das espécies, e a

primeira, do estudo, descrição e classificação de novas espécies, a Taxonomia. Na verdade, antes

da taxonomia surgir como ciência, haviam os estudiosos que eram chamados de "naturalistas".

Dentre eles estavam, inclusive, alguns filósofos como Aristóteles e Plínio. Mas, foi só à partir do

século XVIII, quando Lineu criou um sistema de classificação de espécies que formaria a base do

sistema atual, que o estudo das espécies começou a se tornar um ramo distinto das outras ciências

trazendo a ideia da “diversidade da vida” no planeta. Ou, biodiversidade.

Entretanto, o termo biodiversidade só ganharia mais importância à partir de 1988 quando o

ecólogo de Harvard, Edward Wilson publicou um livro onde trazia o termo utilizado em uma

convenção nos EUA. A biodiversidade é o que garante o equilíbrio dos ecossistemas e, por tabela,

do mundo todo. Os danos causados à biodiversidade não afetam somente as espécies que habitam

determinado local, mas, todas as outras e o próprio ambiente uma vez que afeta a fina rede de

relações entre as espécies e entre estas e o meio em que vivem. Para tentar preservar toda a riqueza

de vida do planeta é necessário conhecer os diversos mecanismos ligados à sua preservação e,

principalmente, não interferir.

A principal ameaça à biodiversidade do planeta é justamente a ação humana através de

desmatamentos, queimadas e alterações antrópicas no clima e nos ecossistemas. Podemos citar

como exemplo, a intervenção humana nas Ilhas de Fernando de Noronha, onde foi introduzida uma

espécie de lagarto, o teju, para que se alimentasse dos roedores que infestaram a ilha por causa dos

navios que ali aportavam. Entretanto, o teju preferiu se alimentar de ovos das aves e tartarugas que

se reproduzem no local pondo em risco a biodiversidade do arquipélago e se tornando uma praga.

Mas o pior é que por causa dos desmatamentos e queimadas diversas espécies são extintas antes

mesmo de poderem ser estudadas ou de que alguma ação seja tomada para se tentar preservá­las.

A cada ano são descobertas em média cerca de 13.000 novas espécies e estima­se que existam

cerca de 1,7 milhões de espécies conhecidas no planeta. Mas, esses números são ainda muito

distantes do que pode existir na realidade, pois não existe nenhuma lista geral de espécies e mesmo

com todos os esforços, a classificação e estudo das diversas espécies do planeta é quase uma

corrida contra o tempo, antes que o homem termine por destruir o que ainda nem foi conhecido.

Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao

longo do tempo, dando origem a espécies novas.

A evolução tem suas bases fortemente corroboradas pelo estudo comparativo dos organismos,

sejam fósseis ou atuais. Os tópicos mais importantes desse estudo serão apresentados de forma

Por homologia entende­se semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida

unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a

O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas

homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há

similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica­se que

ambas têm a mesma origem embriológica e estão, ainda associadas á mesma função. A homologia

entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral

comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que

originaram várias espécies diferentes, fala­se em irradiação adaptava.

Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas

estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade

Analogia: refere­se à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução

da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem

embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o vôo. São, portanto,

As estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco. Elas fornecem indícios

da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando

organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma

função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.

Ao contrário da irradiação adaptativa (caracterizada pela diferenciação de organismos a partir de

um ancestral comum dando origem a vários grupos diferentes adaptados a explorar ambientes

diferentes) a evolução convergente ou convergência evolutiva é caracterizada pela adaptação de

diferentes organismos a uma condição ecológica igual, assim, as formas do corpo do golfinho, dos

peixes, especialmente tubarões, e de um réptil fóssil chamado ictiossauro são bastante semelhantes,

adaptadas à natação. Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da

adaptação desses organismos ao ambiente aquático.

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